São Paulo, segunda-feira, 30 de agosto de 2004

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OUTRO LADO

Empresa rejeita os critérios para comparar valores

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O diretor financeiro e de Relações com Investidores da Petrobras, José Sérgio Gabrielli de Azevedo, respondeu, por correio eletrônico, questões propostas pela Folha sobre a atuação da estatal na definição do preço dos combustíveis.
Questionado sobre os cálculos feitos pelas consultorias, que apontam perdas para a empresa, ele disse que a empresa não comenta o assunto, mas ressaltou que as comparações que levam às conclusões apresentadas estão erradas.
"Trata-se do velho caso de uma comparação de laranjas com maçãs. Ambas são frutas, mas seus preços de mercado resultam de determinantes totalmente distintos."
Gabrielli disse que geralmente as comparações são feitas com o preço do barril de petróleo no mercado norte-americano, e esse mercado é, segundo ele, "imperfeito para ser utilizado como parâmetro". Disse ainda que a política de preços da Petrobras visa seu lucro. "Os resultados operacionais do segundo trimestre, no qual a escalada de preços aconteceu, falam por si: excederam os de 2003 [R$ 7,1 bilhões contra R$ 6,6 bilhões]." Para ele, "os resultados da Petrobras dependem de inúmeros fatores mais relevantes do que um simples diferencial de preços".


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