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EUA revisam PIB para cima, mas expansão é a menor em um ano
DA REDAÇÃO
A economia americana cresceu
no segundo trimestre do ano a
um ritmo maior que o anteriormente previsto, divulgou ontem o
Departamento de Comércio. Mas,
a despeito da revisão de 2,8% para
3,3%, a taxa anualizada ainda foi a
menor em mais de um ano.
A nova avaliação do governo
americano se deveu à revisão das
importações, menores do que o
inicialmente divulgado. Outros
fatores que contribuíram para o
meio ponto percentual adicional
de expansão foram o aumento
das exportações e dos estoques,
maiores que o previsto.
A taxa de 3,3% foi saudada pelo
secretário do Tesouro, John
Snow, como "boas notícias para a
economia e as famílias americanas", mas ficou aquém dos 4,5%
registrados nos três primeiros
meses deste ano. O ritmo não era
tão baixo desde o primeiro trimestre de 2003, quando o crescimento havia sido de 1,9%.
Os números de ontem confirmaram uma vez mais a perda de
fôlego da retomada americana em
maio e junho, que já tinha sido
antecipada em indicadores anteriores. No entanto foram interpretados por alguns analistas como um sinal de que a desaceleração não foi tão acentuada.
"A economia está melhor do
que muitos anteciparam. E o melhor é que a expansão irá se acelerar", disse Sung Won-sohn, economista do banco Wells Fargo. A
previsão média dos analistas era
de alta de 3% no trimestre.
A sinalização de que a economia
americana não estava tão mal,
aliada à queda nas cotações do petróleo, influenciou positivamente
os mercados. O índice Dow Jones,
o principal da Bolsa de Nova
York, ganhou ontem 0,58%. Já a
Nasdaq, das ações de empresas de
alta tecnologia, encerrou o dia
com valorização de 1,29%.
Com agências internacionais
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