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PREÇOS
Taxa foi de 0,40% neste mês; no ano, deve ser a menor da história do índice
IGP-M recua em novembro,
mas fica acima do esperado
JANAINA LAGE
DA FOLHA ONLINE, NO RIO
A inflação medida pelo IGP-M
(Índice Geral de Preços ao Mercado) recuou para 0,40% neste mês
-no anterior, o indicador havia
registrado alta de 0,60%.
Apesar da desaceleração, o resultado ficou acima das previsões
de analistas. Segundo o último
Relatório de Mercado, organizado pelo Banco Central com instituições financeiras, a expectativa
era que a taxa ficasse em 0,30%.
Segundo Salomão Quadros,
coordenador de Análises Econômicas da FGV (Fundação Getulio
Vargas), o resultado acima das
previsões refletiu um resíduo do
aumento dos combustíveis e também dos produtos agrícolas.
"Esperávamos que a queda nos
preços dos combustíveis fosse
mais intensa, mas com o petróleo
em queda não deve ocorrer nenhuma pressão para novos repasses", afirmou Quadros.
De acordo com os cálculos da
FGV, o IGP-M, que corrige as tarifas de energia e a maioria dos contratos de aluguel, pode estar prestes a encerrar o ano com a menor
taxa acumulada em sua história.
O menor índice até hoje é o de
1998, com 1,78%. Para obter a menor taxa acumulada desde o início
da série, em 1989, o IGP-M de dezembro precisa ficar abaixo de
0,55%. Até novembro, o IGP-M
acumula alta de 1,22%.
Os preços no atacado passaram
de 0,72% em outubro para 0,40%
neste mês com a desaceleração
dos combustíveis e lubrificantes
(de 7% para 1,62%). Os produtos
acabados subiram 0,34% (0,80%
em outubro), influenciados pela
desaceleração dos combustíveis.
Em compensação, os alimentos
"in natura" tiveram alta de 1,50%
(queda de 1,70% em outubro).
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