DA FOLHA ONLINE, NO RIO

Estudo do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) identificou que um grupo de grandes empresas ligadas a indústria, infra-estrutura e construção civil planejam investir cerca de R$ 1 trilhão entre 2007 e 2010.
Se as intenções de investimento forem concretizadas e forem combinadas a uma taxa de 5% ao ano, isto vai significar 3,2 pontos percentuais a mais na FBCF (Formação Bruta de Capital Fixo) em relação ao PIB.
Ou seja, com a realização dos investimentos somente dessas empresas, em 2010 a taxa de investimentos do país, que deve encerrar este ano em 20,5% do PIB, deve subir para 23,7% em relação ao produto.
O banco mapeou empresas de 16 setores de indústria, infra-estrutura e construção civil. Os investimentos dessas empresas correspondem a 9% do PIB brasileiro e a 45% da FBCF.
Segundo o estudo, a indústria deve agregar 1,4 ponto percentual à taxa de investimentos, seguida pela construção residencial (1,2 ponto percentual). A infra-estrutura deve contribuir com 0,6 ponto percentual à taxa.
"Tomamos um susto. Estamos diante de um transatlântico", disse Ernani Teixeira Torres Filho, chefe da Secretaria de Assuntos Econômicos. Segundo ele, no caso de empresas de petróleo e gás, siderurgia, petroquímica e papel e celulose, os investimentos são estratégicos e independem das condições macroeconômicas.


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