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Saldo comercial atinge US$ 24,5 bi e supera expectativa do governo
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A balança comercial registrou
saldo positivo de US$ 449 bilhões
na semana passada, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento. Com o resultado, o superávit acumulado neste mês chegou a US$ 2,450 bilhões. No ano,
as exportações superaram as importações em US$ 24,522 bilhões.
O resultado acumulado até agora é superior aos US$ 24 bilhões
esperados pelo governo. Isso se
deve ao fato de as importações terem ficado abaixo do previsto.
Até agora, as exportações brasileiras somaram US$ 72,381 bilhões -valor próximo dos US$
73 bilhões projetados pelo BC
(Banco Central). Já as importações ficaram em US$ 47,859 bilhões, um pouco mais longe dos
US$ 49 bilhões estimados para todo o ano de 2003.
A queda das importações pode
ser associada à estagnação da economia. Em cenários recessivos,
costuma ocorrer uma queda na
procura por matérias-primas e
produtos importados. Neste ano,
o crescimento econômico deve ficar próximo de zero. A tendência
é que a situação mude em 2004,
com a esperada reação da atividade econômica.
Quando comparada com o resultado de dezembro do ano passado, a média diária das exportações cresceu 27,4% neste mês. A
venda de soja para o exterior, que
aumentou 77% em relação a 2002,
foi o que mais contribuiu para essa elevação.
Equipamentos
As exportações de equipamentos mecânicos e produtos têxteis
-cujas médias diárias cresceram
60,2% e 57,5%, respectivamente- também colaboraram para o
aumento do saldo comercial.
As importações também registraram elevação, mas menos
acentuada. A média diária cresceu 15,4% na comparação com
dezembro de 2002.
A média diária das importações
de adubos e fertilizantes foi a que
mais subiu, passando de US$
2,762 milhões para US$ 11,160 milhões -crescimento de 304%.
Outros destaques foram as maiores compras de borracha (aumento de 43,9% em relação a dezembro de 2002) e cereais (elevação de
38,6% no período).
Em relação aos resultados de
novembro, a média diária das importações registrou queda de
10,9%. Do lado das exportações,
houve um crescimento de 6,4%.
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