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São Paulo, sexta-feira, 31 de janeiro de 2003

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ARROCHO FISCAL

Resultado recorde supera meta de 3,88% fixada com o FMI

Brasil consegue superávit primário de 4,06% do PIB

DA REDAÇÃO

O setor público acumulou um superávit primário de R$ 52,364 bilhões, o equivalente a 4,06% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2002. A meta fixada com o FMI (Fundo Monetário Internacional) era o equivalente a 3,88% do PIB, ou R$ 50,3 bilhões.
Os números, apresentados ontem pelo Banco Central, mostram que o setor público (União, Estados, municípios e estatais) poderia poderia ter gastado mais cerca de R$ 2 bilhões -um pouco mais do que o orçamento do Fome Zero para este ano- e, ainda assim, a meta fixada com o FMI teria sido cumprida.
Desde 1994 não se alcançava resultado tão elevado. Na ocasião, o superávit chegou a 5,04% do PIB, mas o resultado era bastante influenciado pela inflação.

Nova meta
Agora o governo Lula deverá fixar uma nova meta de superávit primário para este ano. O número deverá ser apresentado ao Fundo no próximo mês, quando o acordo com a instituição deverá ser revisto. Ontem, a equipe econômica discutia o tamanho do corte orçamentário nas despesas não obrigatórias. Ela deve ser de 14,4%. Com essa projeção, a meta de superávit primário deve ser revista para 4,4%.
O governo gastou só 55,7% do total de investimentos previstos no Orçamento de 2002.


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