São Paulo, sábado, 31 de janeiro de 2009

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Na zona do euro, consumo menor derruba inflação a nível recorde

DA REDAÇÃO

A queda no consumo dos europeus derrubou a inflação da zona do euro (que reúne 16 países) a 1,1% em janeiro, o menor patamar desde que a moeda única foi adotada, há dez anos.
As taxas do escritório de estatística da União Europeia, em Luxemburgo, foram menores que as esperadas pelos economistas. Em dezembro, a inflação estava em 1,6%.
O desemprego referente a dezembro também subiu um ponto percentual sobre o mês anterior, para 8%. É o maior índice em dois anos.
O arrefecimento da pressão inflacionária e a retração no consumo abrem espaço para mais cortes na taxa de juros pelo Banco Central Europeu. Atualmente, os juros da zona do euro são de 2%. O presidente da instituição, Jean-Claude Trichet, já deu sinais de que outro corte está por vir. Analistas esperam que a taxa baixe a 1% em maio.
O declínio da taxa de inflação faz vir à tona o fantasma da deflação. Anteontem, um dos diretores do Banco Central Europeu, o finlandês Erkki Liikanen disse: "Nós deveríamos ter [a deflação] em mente quando discutimos o quão baixo os juros podem chegar." No dia anterior, Trichet também destacou que "juros muito muito baixos podem ter suas inconveniências".
O BC europeu trabalha com um teto de inflação de 2%.


Com agências internacionais

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