São Paulo, quarta-feira, 31 de março de 2004

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PANORÂMICA

SAÚDE

Indústria farmacêutica nega repasse automático de reajuste no preço de remédio
Os preços de 12 mil apresentações de medicamentos (um mesmo remédio pode ser vendido em gotas ou em comprimidos) podem ser reajustados em 5,7%, em média, a partir de hoje. Esse foi o índice médio de reajuste autorizado pela CMED (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos).
Mas a Febrafarma (Federação Brasileira da Indústria Farmacêutica) afirmou que o reajuste não será automático.
Segundo a entidade, o preço de venda ao consumidor é definido pelas negociações entre a indústria, os distribuidores e o varejo, "que estabelecem as reais condições de compra".
O reajuste máximo autorizado pela CMED foi de 6,2%. Mas os laboratórios não poderão corrigir os preços de todos os produtos pelo teto. Na média, o aumento está limitado a 5,7%.
Na semana passada, a Febrafarma afirmara que o índice de reajuste autorizado era insuficiente, pois não cobriria a variação da inflação desde dezembro de 2000, quando os preços passaram a ser controlados. Segundo a CMED, esse será o único aumento a ser autorizado em 2004. (DA FOLHA ONLINE)


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