|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Metalúrgico teme reajuste menor
DA REPORTAGEM LOCAL
A crise que atinge a indústria
automobilística deve chegar às
negociações das campanhas salariais dos metalúrgicos, com data-base neste segundo semestre. Na
percepção dos sindicatos ligados
às principais centrais, os setores
patronais podem querer rebaixar
as propostas de reajuste salarial.
"O medo é que a agenda de negociação não seja reajuste salarial,
mas sim manutenção de emprego", afirma o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, Mogi e região, Eleno Bezerra.
Na opinião do presidente da Confederação Nacional dos Metalúrgicos, Fernando Lopes, "os patrões podem ser oportunistas".
Os metalúrgicos da CUT de São
Paulo apresentam em agosto sua
pauta de reivindicações a cinco
setores patronais. O reajuste pedido deve ficar entre 15% e 16%, inflação estimada a partir do INPC
(Índice Nacional de Preços ao
Consumidor), do IBGE. A central
antecipou as negociações na tentativa de antecipar sua data-base
de novembro para setembro.
Os bancários, com data-base
em setembro, lançaram uma
campanha salarial em que pedem
reajuste salarial de 21,58%.
Texto Anterior: Wagner responde a críticas da GM Próximo Texto: Volks convoca os "excedentes" Índice
|