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São Paulo, quinta-feira, 31 de julho de 2003

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Metalúrgico teme reajuste menor

DA REPORTAGEM LOCAL

A crise que atinge a indústria automobilística deve chegar às negociações das campanhas salariais dos metalúrgicos, com data-base neste segundo semestre. Na percepção dos sindicatos ligados às principais centrais, os setores patronais podem querer rebaixar as propostas de reajuste salarial.
"O medo é que a agenda de negociação não seja reajuste salarial, mas sim manutenção de emprego", afirma o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, Mogi e região, Eleno Bezerra. Na opinião do presidente da Confederação Nacional dos Metalúrgicos, Fernando Lopes, "os patrões podem ser oportunistas".
Os metalúrgicos da CUT de São Paulo apresentam em agosto sua pauta de reivindicações a cinco setores patronais. O reajuste pedido deve ficar entre 15% e 16%, inflação estimada a partir do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), do IBGE. A central antecipou as negociações na tentativa de antecipar sua data-base de novembro para setembro.
Os bancários, com data-base em setembro, lançaram uma campanha salarial em que pedem reajuste salarial de 21,58%.


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