São Paulo, Sábado, 31 de Julho de 1999
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CVM vai acompanhar o processo

da Reportagem Local

A CVM (Comissão de Valores Mobiliários) informou irá acompanhar os desdobramentos da falência do Mappin por causa do interesse dos acionistas minoritários. As negociações de ações do Mappin estão suspensas nas Bolsas de Valores.
Ontem, foi decretada a falência do Mappin, que possui R$ 1,2 bilhão em dívidas. De acordo com a CVM, no caso de falência a Justiça decreta um síndico que irá prestar informações semestrais sobre a situação da empresa.
Entre as informações pedidas pela CVM estão os prazos fixados, etapas atingidas, bens alienados, valores arrecadados, importâncias desembolsadas e outras informações consideradas relevantes para o mercado de valores mobiliários. Essas informações deverão ser divulgadas até 45 dias após o término do semestre fiscal.
Os acionistas, de acordo com a lei, devem ser os últimos a receberem quaisquer dividendos. Antes, existe a obrigatoriedade do pagamento aos credores e aos funcionários, por exemplo.
Também a Lojas Brasileiras -cuja extinção foi anunciada pelos controladores na quinta-feira- era uma empresa de capital aberto até recentemente, com ações nas bolsas.
Há dois meses, quando foi adotada a decisão de dissolver a empresa (por causa dos prejuízos acumulados desde 1996), sua diretoria começou a tomar as providências para fechar seu capital. No dia 13 último, foi realizado um leilão para a compra de ações de acionistas minoritários.
O grupo controlador decidiu fechar a Lojas Brasileiras por considerar que o modelo de loja de variedades está ultrapassado. Foram estudadas outras alternativas, como a criação de um novo tipo de lojas, que vendessem um número bem menor de produtos.


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