São Paulo, quinta-feira, 31 de agosto de 2000


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TELES
Batalha judicial envolve sócios
Anatel teme que CRT não tenha boa gestão

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O presidente da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), Renato Guerreiro, disse ontem que está preocupado com as batalhas jurídicas entre os fundos de pensão e o banco Opportunity, que podem atrapalhar a gestão da CRT (Companhia Riograndense de Telecomunicações).
Guerreiro se reuniu com representantes dos fundos e do banco na semana passada, em duas reuniões separadas. "Quero que eles separem as batalhas judiciais da administração da CRT", disse Guerreiro.
Ontem, após batalha judicial com o governo do Rio Grande do Sul, a Anatel suspendeu a intervenção na CRT, que havia começado em junho. Com o fim da intervenção, o consórcio Brasil Telecom (formado pelo Opportunity, Telecom Italia e por fundos de pensão) assumiu o controle da empresa.
O consórcio comprou a participação da Telefônica na CRT, que foi obrigada a vender suas ações para se adequar às leis que definiram o sistema de privatização da Telebrás.
As batalhas entre o Opportunity e seus sócios no consórcio Brasil Telecom têm esquentado recentemente, com acusações pesadas de lado a lado que vieram à tona com a divulgação de e-mails, trocados entre os sócios, e atas de reuniões.
A batalha envolveu a liberação de um empréstimo do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para a compra da CRT e o preço estabelecido para a venda das ações da Telefônica na companhia gaúcha.


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