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China e Brasil lideram em abertura de capital
Empresas levantam US$ 9,3 bi no país no 3º trimestre
DA REUTERS
O agitado mercado acionário
chinês é o primeiro do mundo
em aberturas de capital de empresas no terceiro trimestre,
tanto em quantidade quanto
em volume de recursos levantados, mostra relatório da
Ernst & Young divulgado ontem. O Brasil aparece em segundo lugar.
Outros mercados emergentes, incluindo a Índia, também
passam por um incremento na
quantidade de ofertas de ações,
mas as aberturas nos mercados
mais maduros caíram sob o peso da influência da crise de crédito e das turbulências geradas
pelo mercado hipotecário de
risco dos EUA.
Empresas da China continental e de Hong Kong levantaram US$ 14,3 bilhões no terceiro trimestre, mais que o dobro do mesmo período de 2006.
Enquanto isso, o Brasil ficou
em segundo lugar, com US$ 9,3
bilhões levantados no terceiro
trimestre. Os EUA ficaram em
terceiro, com US$ 8,3 bilhões.
"Não há dúvida de que os
emergentes são o motor da economia global e os IPOs [ofertas
iniciais de ações] são um reflexo disso", afirmou Gil Forer, diretor da Ernst & Young.
Forer disse ainda que o panorama de IPO parece saudável,
apesar de ainda ser difícil de
mencionar o impacto da crise
de crédito.
Três das dez maiores ofertas
públicas iniciais ocorridas no
mundo, incluindo a listagem do
Bank of Beijing, aconteceram
no último trimestre na China.
Nos últimos anos, o quarto
trimestre vinha sendo o mais
forte para a China em termos
de aberturas de capital, uma
tendência que a Ernst & Young
espera que se mantenha.
"A confiança do investidor
continua positiva, há muitas razões para acreditar que os fundos levantados pelas empresas
na China e em Hong Kong irão
facilmente ultrapassar US$ 50
bilhões em 2007", disse Joe
Tsang, da Ernst & Young.
Na sexta, o mercado brasileiro registrou a maior abertura
de capital de sua história. O IPO
da Bovespa Holding levantou
R$ 6,6 bilhões, e as ações subiram 52,13% na estréia.
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