Líderes devem ouvir pedidos dos seus talentos

Beverly Kaye, presidente da Career Systems International, diz que os gerentes precisam ter consciência de que empregados valiosos podem estar soltos. Ela também é coautora de um livro chamado "Love'em or Lose'em" (Ame-os ou Deixe-os Ir).

Um sinal surge quando eles não participam tão intensamente das atividades quanto antes e talvez precisem de um novo desafio.

Até considerar outras ofertas significa que talentos estão tirando os olhos de sua empresa. Depois há o efeito "Flautista de Hamelin": quando uma pessoa sai, outras têm maior probabilidade de segui-la.

AUMENTO

Em vez de entrevistas de saída, ela recomenda que os gerentes realizem entrevistas de "permanência" -dizendo aos funcionários: "Eu realmente quero que você fique. O que posso fazer para mantê-lo?"

A primeira resposta provavelmente será: "Dê-me um aumento". É por isso que os gerentes relutam em ter essas conversas, afirma a consultora.

Se o aumento não for possível, os líderes podem explicitar isso e então perguntar aos empregados o que mais, além de dinheiro, é importante para eles.

Existe a chance, explica Kaye, de que a empresa consiga encontrar algo para dar a esses funcionários e, assim, reenergizá-los e, assim, convencê-los a permanecer por mais tempo na empresa.