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Publicitários da criação são os que mais emigram

DE SÃO PAULO

Agências maiores e projetos mais inovadores são alguns dos atrativos que levam brasileiros aos maiores mercados do mundo, como o norte-americano.

Essa emigração é mais favorável aos profissionais da área de criação.

"Pessoas de atendimento ou planejamento têm menos chances", afirma Ênio Vergeiro, 53, presidente da APP (Associação dos Profissionais de Propaganda).

Suzana Apelbaum, 38, diretora de criação da Anomaly, em Nova York, é a única brasileira do escritório. "Lançamos campanhas globais para redes de hotéis. São projetos maiores, mais interessantes, mais desafiadores e tecnologicamente mais avançados" compara.

"Acho que, se eu tivesse ido para um lugar menos pujante, não teria encontrado desafios complexos e interessantes para crescer rápido", conta Felipe Memória, que hoje é sócio da agência Huge, de Nova York.

NOVA YORK

Segundo Memória, os profissionais mais bem preparados do mundo acabam indo para Nova York em algum momento. O publicitário foi um dos responsáveis pelo novo site da rede de televisão CNN.

Nos EUA, os brasileiros são valorizados por estarem acostumados "a trabalhar muito rápido e com pouca verba", diz Apelbaum.

"No Brasil, um webdesigner pode ser também um diretor de arte. Nos EUA, é tudo muito compartimentado."

Ambos pensam em voltar, mas não sabem quando.

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