São Paulo, domingo, 01 de fevereiro de 2004

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Migração revela a versatilidade do empregado

FREE-LANCE PARA A FOLHA

As empresas não estão preocupadas se os funcionários têm uma graduação "estranha" ao trabalho. O importante é o perfil pessoal: experiência, eficiência, conhecimentos técnicos.
Rogério Bulhões, gerente de planejamento e desenvolvimento de pessoas da Votorantim Celulose e Papel, diz que é o próprio exemplo de que a mudança de área deve ser vista como algo normal. "Eu trabalho na equipe de RH, mas sou formado em matemática e em odontologia pela USP."
Ele diz observar os profissionais que mudam de área na empresa onde trabalha e conclui: "Quanto mais as pessoas entendem de coisas diferentes, melhor para a firma. Quanto mais versátil for o profissional, melhor ele será".
Simone Pereira, do RH da Volkswagen, concorda. O importante para aqueles que mudam de ramo é, segundo ela, a experiência e a boa formação, ainda que em área diferente.
Ela completa, contudo, que o profissional que vem de outra área deve fazer cursos específicos para se especializar. Também como Bulhões, Pereira afirma que um ponto positivo do profissional formado em outro ramo é a versatilidade.
Mas alguns especialistas questionam a mudança. Para o "headhunter" Luciano Cabonari, diretor da Panelli Motta Cabrera (contratação de executivos), o profissional que muda de área "tem de ter coerência".
Para a consultora Agnes Ezabella, "se a pessoa vier de área muito diferente, terá dificuldade em acompanhar o curso em que quer se especializar".


Texto Anterior: Mudança de área: Atestado da graduação não limita opções profissionais
Próximo Texto: Recolocação: Na busca pela vaga, estudo muda o status do candidato
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.