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Migração revela
a versatilidade
do empregado
FREE-LANCE PARA A FOLHA
As empresas não estão preocupadas se os funcionários têm
uma graduação "estranha" ao
trabalho. O importante é o perfil pessoal: experiência, eficiência, conhecimentos técnicos.
Rogério Bulhões, gerente de
planejamento e desenvolvimento de pessoas da Votorantim Celulose e Papel, diz que é o
próprio exemplo de que a mudança de área deve ser vista como algo normal. "Eu trabalho
na equipe de RH, mas sou formado em matemática e em
odontologia pela USP."
Ele diz observar os profissionais que mudam de área na
empresa onde trabalha e conclui: "Quanto mais as pessoas
entendem de coisas diferentes,
melhor para a firma. Quanto
mais versátil for o profissional,
melhor ele será".
Simone Pereira, do RH da
Volkswagen, concorda. O importante para aqueles que mudam de ramo é, segundo ela, a
experiência e a boa formação,
ainda que em área diferente.
Ela completa, contudo, que o
profissional que vem de outra
área deve fazer cursos específicos para se especializar. Também como Bulhões, Pereira
afirma que um ponto positivo
do profissional formado em
outro ramo é a versatilidade.
Mas alguns especialistas
questionam a mudança. Para o
"headhunter" Luciano Cabonari, diretor da Panelli Motta
Cabrera (contratação de executivos), o profissional que muda
de área "tem de ter coerência".
Para a consultora Agnes Ezabella, "se a pessoa vier de área
muito diferente, terá dificuldade em acompanhar o curso em
que quer se especializar".
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