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Cerca de 70%
das vagas vão
para "indicados"
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Uma boa rede de contatos
pode ser garantia de recolocação tranqüila quando o profissional precisar de um novo emprego. Estimativas de especialistas em recursos humanos e
recrutamento ouvidos pela Folha apontam que cerca de 70%
das vagas existentes no mercado de trabalho são ocultas: não
aparecem em anúncios nem
em concursos. Para chegar até
elas, é preciso estar bem conectado com o mercado e conhecer pessoas em posições-chave.
Na hora de preencher postos
mais importantes e de melhor
remuneração, os empregadores recorrem antes aos profissionais bem recomendados.
"Procuramos primeiro, dentro da empresa, indicação de
alguém que tenha o perfil. Depois vemos fora dela, por meio
dos contatos de funcionários e
de firmas de recolocação. Se
não encontrarmos um bom
candidato, recorremos a "head-hunters". A primeira opção é
sempre a indicação", explica
Alberto Walter, gerente de recursos humanos da DirecTV.
Para estar na lista de possíveis
indicados, é preciso ter bons
contatos dentro da própria empresa e também fora dela.
Osni Lima, diretor de recursos humanos da Rhodia, explica que, para os cargos de chefia,
"é dada preferência a indicações de "headhunters'". Para
ser "achado" por esses profissionais, é preciso se manter conhecido no mercado.
Estar em contato com ex-professores é uma boa dica.
Heitor Peixoto, diretor-geral
da Business School São Paulo,
já intermediou indicações.
"Uma vez me ligou um professor, CEO de uma grande
empresa, dizendo que precisava de um profissional com determinadas características. No
dia anterior, eu tinha almoçado
com um ex-aluno que apresentava exatamente o perfil. Eu fiz
a recomendação, e ele foi contratado para o cargo de diretor", conta Peixoto.
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