São Paulo, domingo, 01 de fevereiro de 2004

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Cerca de 70% das vagas vão para "indicados"

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Uma boa rede de contatos pode ser garantia de recolocação tranqüila quando o profissional precisar de um novo emprego. Estimativas de especialistas em recursos humanos e recrutamento ouvidos pela Folha apontam que cerca de 70% das vagas existentes no mercado de trabalho são ocultas: não aparecem em anúncios nem em concursos. Para chegar até elas, é preciso estar bem conectado com o mercado e conhecer pessoas em posições-chave.
Na hora de preencher postos mais importantes e de melhor remuneração, os empregadores recorrem antes aos profissionais bem recomendados.
"Procuramos primeiro, dentro da empresa, indicação de alguém que tenha o perfil. Depois vemos fora dela, por meio dos contatos de funcionários e de firmas de recolocação. Se não encontrarmos um bom candidato, recorremos a "head-hunters". A primeira opção é sempre a indicação", explica Alberto Walter, gerente de recursos humanos da DirecTV.
Para estar na lista de possíveis indicados, é preciso ter bons contatos dentro da própria empresa e também fora dela.
Osni Lima, diretor de recursos humanos da Rhodia, explica que, para os cargos de chefia, "é dada preferência a indicações de "headhunters'". Para ser "achado" por esses profissionais, é preciso se manter conhecido no mercado.
Estar em contato com ex-professores é uma boa dica. Heitor Peixoto, diretor-geral da Business School São Paulo, já intermediou indicações.
"Uma vez me ligou um professor, CEO de uma grande empresa, dizendo que precisava de um profissional com determinadas características. No dia anterior, eu tinha almoçado com um ex-aluno que apresentava exatamente o perfil. Eu fiz a recomendação, e ele foi contratado para o cargo de diretor", conta Peixoto.


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