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Programas passam por diversificação de formatos
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Apesar de o MBA (Master in
Business Administration) ser, por
princípio, focado em administração e negócios, esses cursos ganharam formatos diferentes.
Já há MBAs que focam setores
como gestão universitária, tecnologia, terceiro setor e até moda.
"Nos EUA, escolas conceituadas adotam áreas de concentração, como faz Harvard. Mas não
chega a ser tão específico como ficou por aqui", diz José Cezar Castanhar, 50, coordenador do MBA
em administração de empresas e
negócios da Ebape (Escola Brasileira de Administração Pública e
de Empresas), da FGV-SP.
Uma escola que adotou os
MBAs específicos é a USP. Só na
capital, oferece 17 cursos. O mais
novo é o MBA Gestão e Empreendedorismo Social (R$ 22,9 mil).
Segundo Isak Kruglianskas, 63,
coordenador do MBA Conhecimento, Tecnologia e Inovação, esses cursos são considerados
MBAs por não objetivarem a formação técnica. "Dão uma visão
de administração para um setor."
Além do foco, a forma de ministrar aulas também pode ser diferente. Muitas escolas utilizam o
mundo virtual, como a Fundação
Dom Cabral, cujo curso conta
com 370 horas presenciais e 460
horas monitoradas pela internet.
Segundo o CNE (Conselho Nacional de Educação), os MBAs devem seguir as regras da pós "lato
sensu": ter no mínimo 360 horas
de aulas presenciais, além de 50%
do corpo docente formado de
mestres e doutores, por exemplo.
Para Artur Roquete de Macedo,
59, presidente da Câmara de Educação Superior do CNE, uma das
formas de escolher o MBA é checar o desempenho da escola nas
avaliações da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior). A USP em
São Paulo, por exemplo, tem quase 20% dos cursos "stricto sensu"
com notas seis e sete, as máximas.
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