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Pós não deve ter mudanças
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Com o novo governo, mudou
também a direção da Capes. Mas
não existem perspectivas de que
haja modificações imediatas em
questões como o valor das bolsas
de estudo e a criação de uma forma de avaliação dos cursos de
pós-graduação "lato sensu" no
país. É o que afirma o novo presidente da entidade, Jamil Cury, 57.
Cury é professor da PUC-MG
(Pontifícia Universidade Católica
de Minas Gerais) e membro do
Conselho Nacional de Educação.
Segundo ele, os programas "lato
sensu" são considerados livres.
Para avaliá-los, como é feito com
os "stricto sensu", seria preciso
que o conselho tomasse essa decisão, tornando-os regulares.
"É um desafio para as entidades,
mas ainda não há movimentação
nesse sentido", acrescenta.
Quanto ao valor das bolsas de
estudo, também não há nenhuma
novidade em vista. Hoje as importâncias são de R$ 724,52, para
mestrado, e R$ 1.072,89, para
doutorado. "Se tiver mais dinheiro, vou aumentar o valor, mas não
há nada certo. Houve uma expansão muito grande dos cursos, mas
não de recursos", afirma.
(AM)
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