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São Paulo, domingo, 02 de março de 2003

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Escola "de verdade" mantém o crédito

FREE-LANCE PARA A FOLHA

O nome "universidade corporativa" é uma metáfora. A avaliação é da professora do Departamento de Administração da FEA-USP Marisa Eboli, 46, especialista na formação dessas instituições de ensino nas empresas.
"O termo é uma metáfora norte-americana que tem o objetivo de fazer propaganda para a empresa. Em nenhum momento a idéia das universidades corporativas surgiu para competir ou suplantar as universidades convencionais", analisa a professora.
De acordo com ela, as universidades corporativas, pelo seu caráter específico, não podem ser comparadas com universidades que buscam a formação ampla. A diferença fundamental seria que as empresas têm por objetivo desenvolver as competências que vão ser usadas somente nas estratégias de avanço no mercado.
Segundo Eboli, no final dos anos 90, as companhias começaram a implantar universidades corporativas apenas no nome. Elas não eram mais do que centros tradicionais de treinamento, que ficavam restritos a resolver problemas pontuais da empresa.
"Só quando um grupo de funcionários precisava de um curso de marketing, por exemplo, era que esse curso era organizado. Só depois perceberam que é vantajoso proporcionar uma educação contínua para seus funcionários."

Ponte
As universidades corporativas, segundo Eboli, são uma ponte entre a teoria e o conhecimento que são aprendidos nas salas de aulas das universidades convencionais e a prática que a empresa precisa.
"Quanto mais direcionada para os objetivos estratégicos da empresa for a universidade corporativa, melhores os resultados", diz.


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