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São Paulo, domingo, 02 de março de 2003

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ESTUDANTES EM COMPETIÇÃO
Jogo de empresa une habilidades a prêmios

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Que tal ganhar dinheiro ou prêmios "brincando" e ainda desenvolver as habilidades gerenciais? Uma boa oportunidade para conseguir isso são os chamados jogos de empresas, ou seja, competições patrocinadas por companhias de grande porte e voltadas a equipes de profissionais ou a universitários dispostos a aprender como funcionam os vários departamentos de uma empresa.
Basta observar os corredores das universidades para constatar que, cada vez mais, as empresas têm apostado nas competições como forma de angariar potenciais gestores de sucesso. Em alguns casos, são oferecidos prêmios que vão de viagens ao exterior até a tão sonhada contratação dos vencedores.
A abordagem dos jogos chegou ao Brasil há cerca de dez anos, mas ainda há quem estranhe a metodologia. "Quem está acostumado com a sala de aula pode até imaginar que seja uma brincadeira", diz a consultora de recursos humanos Maria Rita Gramigna.
Brincadeira, só se for de gente grande. Os jogos podem ser presenciais, adequados a grupos menores, ou pelo computador, quando o número de equipes é maior -há casos, como o Desafio Sebrae, em que competem pelo primeiro lugar nada menos do que 43 mil universitários.
"Patrocinaremos os estudantes que forem criativos, que saiam do padrão, independentemente da nota", diz Daniel Domeneghetti, 30, responsável pelo programa de patrocínio da E-Consulting Corp.
A consultoria tem, desde o ano passado, o Titãs do Conhecimento, que premia a flexibilidade dos participantes, "uma das características do profissional do futuro", segundo Domeneghetti.
Quem já participou das competições diz que a experiência é extremamente importante. "Tínhamos de pensar como empreendedores e decidir rapidamente", diz o estudante Rodrigo Mazza, 23.
Ele fez parte da equipe vencedora do Desafio Sebrae 2001, em que se dirige uma empresa virtual a fim de obter o melhor resultado possível. Nesse caso, os vencedores ganharam uma viagem à Itália para visitar indústrias de design.
Já o semifinalista Filipe Sakzenian, 19, avalia que o principal ingrediente do sucesso da equipe, formada por alunos de diversas cidades, foi a união do grupo. (FÁBIO BRUNI)


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