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São Paulo, domingo, 02 de novembro de 2003

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NOVA DIREÇÃO

Mundo passa por transição para o fim do emprego

HYRUM SMITH
ESPECIAL PARA A FOLHA

Vivemos num momento de transição no relacionamento empresa-funcionário cuja síntese é: um não sabe como conseguir o que quer, e o outro não consegue gerenciar seus afazeres para atender expectativas criadas.
O fato é que, após o período de transição -do qual estamos próximos-, as pessoas não terão emprego, terão trabalho, cuja remuneração será baseada em resultados. Para isso as firmas deverão expressar claramente suas expectativas, dando condições aos trabalhadores de atendê-las.
Num passado não muito distante, indicava-se o tempo todo ao funcionário quais eram os seus afazeres. Hoje, ele deve buscar e apresentar resultados, o que tem gerado estresse no trabalhador, que ainda não se adaptou ao novo processo. Não se adaptou à falta do chefe que ensina exatamente como fazer o que deve ser feito.
É preciso se organizar, ter um trabalho de liderança pessoal para que o funcionário possa produzir o que mais importa. O sucesso das mudanças será mais rápido, e trará melhores resultados, quando forem atendidas quatro necessidades básicas do funcionário:
1) física: carreira e finanças compensadoras e atraentes;
2) sócio-emocional: relacionamentos interpessoais mais equilibrados;
3) mental: contínuo desenvolvimento e necessidade de aprender;
4) espiritual: satisfação interior, reconhecimento e sensação de realização na vida pessoal e profissional.


Hyrum Smith, 62, é sócio da consultoria FranklinCovey, presente em 40 países, e autor do livro "O que Mais Importa" (ed. Best Seller), entre outros


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