São Paulo, domingo, 03 de novembro de 2002

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Analise bem os contratos

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Para não ter surpresas desagradáveis durante as férias, o me- lhor conselho para quem decidiu fazer cursos no exterior é anali- sar o contrato e a cultura do país de destino antes de partir.
Experiente no assunto, a professora de inglês Patrícia Grizi, 32, já fez quatro cursos rápidos no exterior. Em algumas viagens, ela teve problemas, como a de 1995, quando esteve no Canadá.
Para se locomover da casa onde estava hospedada até a escola, levava 40 minutos, depois de tomar ônibus e balsa. "É importante informar-se com detalhes sobre a localização de onde vai ficar."
O corretor de imóveis Roberto Haddad, 35, também comprou gato por lebre. Quando adquiriu o curso na Inglaterra, ele escolheu um flat, que custava mais porque prometia maior privacidade. "O cômodo era em uma casa com muitos estudantes, e a cozinha era comum", lamenta.
As dificuldades podem acontecer também na adaptação. A re- lações-públicas Mariana Lanceloti, 22, não se harmonizou com os colegas de sala quando foi estudar espanhol no México.
"Havia vários adolescentes americanos. Eles mal conversavam comigo e mesmo assim tinham certeza de que o Brasil pertencia à Argentina, outros achavam que, por eu falar português, só poderia ser de Portugal." (AM)


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