S?o Paulo, domingo, 05 de junho de 2011

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FOCO

Pressão e competição diminuem permanência de gestor na empresa

DE SÃO PAULO

Os "frutos" da crise econômica de 2008 e 2009 foram colhidos de diferentes formas por Maurício Marcatto, 40, hoje diretor de RH de uma empresa de autopeças.
No último ano, o executivo mudou de empresa duas vezes. A primeira, em março, ocorreu por desgaste dentro de uma companhia, da área de autopeças, em um processo que começou com "decisões impopulares [como demissões] por causa da crise".
Para a segunda empresa, no mesmo ramo, foi chamado para tentar recuperar o bom relacionamento com o sindicato - abalado após o turbilhão na economia ocorrido nos anos anteriores.
Depois de cinco meses, período em que diz ter recuperado a autoestima, surgiu a oportunidade de ir para uma terceira companhia, também do setor de autopeças.
As mudanças são parte de um cenário cada vez mais comum, segundo o consultor Gutemberg Macêdo, da consultoria que leva seu nome.
Um dos motivos apontados pelo especialista é um elevado nível de insatisfação dos profissionais no ambiente de trabalho, cada vez com mais pressões e competições.
"Grande parte das maiores empresas do país são de capital externo. Com o despencar das economias americana e europeia em 2008 e 2009 e o baque na japonesa em 2011, o executivo brasileiro percebe que o trabalho dele está em jogo", considera.


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