São Paulo, domingo, 06 de maio de 2007

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Gerente teve de demitir toda a equipe

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Algumas pessoas já passaram por um processo de fusão na empresa em que trabalham. O administrador Caio Marcelo Suplicy Mazzola, 36, tem duas experiências. Em uma, atuava na firma adquirida e, na segunda, na compradora.
Ambos os casos ocorreram em instituições financeiras. "Quando o banco em que eu trabalhava foi vendido, soubemos [os gerentes] apenas um dia antes do anúncio. Foi uma incerteza muito grande."
A instrução recebida por Mazzola foi a de demitir toda a equipe. "É complicado, porque, além de a empresa ter sido vendida, os colegas foram embora."
Mazzola, que era gerente de implantação comercial antes da fusão, passou para o cargo de analista e perdeu sua autonomia. Com o tempo, lembra ele, o clima entre os funcionários se deteriorou e sua desmotivação aumentou.
"Há muita insegurança em uma fusão. Você tem que provar para a empresa e para si mesmo que tem condições de encarar o novo desafio e uma cultura diferente", avalia.
Não foi demitido, mas procurou outras oportunidades. Três meses depois da fusão, deixou o banco para entrar em uma outra instituição financeira.
No novo emprego, como supervisor de inspetoria, deparou-se com outra fusão de companhias. Só que, dessa vez, a compradora era a corporação em que ele trabalhava.
"Foi um processo completamente diferente do anterior, onde implantamos toda a nossa cultura. Eu me vi do outro lado da mesa, avaliando os funcionários que chegavam." (MB)


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