São Paulo, domingo, 6 de setembro de 1998

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Secretárias enfrentam dilema

da Reportagem Local

As secretárias, como funcionárias de confiança, estão entre os profissionais que mais sofrem com o expediente irregular. Além de seguir o próprio horário, precisam acompanhar o do chefe.
Cristina Sievers Sansfelice, 30, secretária da Tip Top, confecção infantil, diz que, geralmente, não fica até muito tarde, mas que imprevistos acontecem.
"É preciso ter jogo de cintura. Todos precisam ceder às vezes, mas, se os limites não são colocados, a secretária acaba acompanhando o chefe em tudo."
Entre os publicitários da área de criação, o problema também é constante, e, pior, não há muitas saídas além de passar mais horas do que o previsto.
"Existe o horário da agência e o da criação. Sair por volta das 22h já nos deixa com dor na consciência", diz Amaury Terçarolli, 32, diretor de arte da Lowe Loducca.
A explicação: espera-se até a última hora pela melhor idéia. "Ela pode vir em um minuto. A tendência é deixar tudo para o final."
Por isso, diz ele, é preciso ter muita certeza ao optar pela área.



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