São Paulo, Domingo, 07 de Março de 1999
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Insegurança breca carreira

da Reportagem Local

Viviane Dias Anaya, 30, é hoje coordenadora comercial de uma multinacional da área de informática. Mas demorou muito tempo para chegar a esse cargo -e o seu temperamento teve bastante influência nesse processo.
Ela diz que era muito insegura. Sabia fazer o seu trabalho e até treinava outros funcionários, que se tornavam superiores, mas assumia a postura de que não podia ser a chefe, por falta de segurança.
Diz que era também muito medrosa. "Nunca fui sequer perguntar ao meu chefe porque eu não era promovida, como acontecia com os funcionários que eu treinava."

"Dentro da concha"
Depois de alguns episódios e com a ajuda de alguns colegas, percebeu que não deveria mais ficar "dentro da concha".
"Sou emocional e deixava que os valores pessoais falassem mais alto que o lado profissional."
Em uma reunião com o seu chefe, chorou e ameaçou pedir demissão, porque achava que seus colegas de trabalho estavam sendo injustiçados. "Era muito imatura e cometia atos impensados."
Viviane diz que perdeu promoções por falta de autocontrole. "Foi quando procurei um terapeuta. Precisava aprender a lidar melhor com as emoções."


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