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Insegurança breca carreira
da Reportagem Local
Viviane Dias Anaya, 30,
é hoje coordenadora comercial de uma multinacional da área de informática. Mas demorou muito
tempo para chegar a esse
cargo -e o seu temperamento teve bastante influência nesse processo.
Ela diz que era muito insegura. Sabia fazer o seu
trabalho e até treinava outros funcionários, que se
tornavam superiores, mas
assumia a postura de que
não podia ser a chefe, por
falta de segurança.
Diz que era também
muito medrosa. "Nunca
fui sequer perguntar ao
meu chefe porque eu não
era promovida, como
acontecia com os funcionários que eu treinava."
"Dentro da concha"
Depois de alguns episódios e com a ajuda de alguns colegas, percebeu
que não deveria mais ficar
"dentro da concha".
"Sou emocional e deixava que os valores pessoais
falassem mais alto que o
lado profissional."
Em uma reunião com o
seu chefe, chorou e ameaçou pedir demissão, porque achava que seus colegas de trabalho estavam
sendo injustiçados. "Era
muito imatura e cometia
atos impensados."
Viviane diz que perdeu
promoções por falta de
autocontrole. "Foi quando procurei um terapeuta.
Precisava aprender a lidar
melhor com as emoções."
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