São Paulo, domingo, 08 de setembro de 2002

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Empregado assume lugar de chefe

FREE-LANCE PARA A FOLHA

O coordenador de projetos de marketing de uma grande empresa de bebidas, C.S., 21, que não quer identificar-se, enfrentou um superior considerado autoritário. Mas ele soube reconhecer os caminhos certos e acabou até sendo promovido para o lugar do chefe, que foi demitido da empresa.
"Foi a pior época que já tive no trabalho. Engordei sete quilos", descreve C.S. "Meu chefe era arrogante, desorganizado e exigia as tarefas em cima da hora."
O caminho de C.S. para tentar mudar a situação foi falar abertamente com o superior. Não deu certo. O que surtiu efeito, segundo ele, foi o fato de pessoas de outros setores e do escalão mais alto estarem a par do problema.
As reuniões com a diretoria para apresentar projetos e resultados foram seu trunfo. "Ele [o chefe" conseguiu a antipatia de todo mundo com sua forma de trabalhar. Ficava claro nas reuniões." Depois da demissão do superior, C.S. assumiu posição hierárquica equivalente à dele.
"Com meu chefe atual, eu tenho liberdade de argumentação. Até trabalho mais: chego mais cedo, quero sair mais tarde", diz.

Chefe do chefe
Ao ter dificuldades com um superior que considerava autoritário, a operadora de telemarketing Melissa de Fátima Pereira da Silva, 22, resolveu procurar o topo do escalão para falar do caso.
Grosserias, exigências fora do horário de trabalho e ameaças eram as queixas. A estratégia deu certo, e o chefe foi demitido.



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