São Paulo, domingo, 12 de abril de 1998

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Grupo Cálamo diz que ainda não dá para viver só de poesia

da Reportagem Local

Escrever poesia combina com engenharia de minas? Assim como Ruy Proença, 41, outros 11 colegas dele -de profissões que vão de consultor de informática a psicanalista- encaram essa arte como algo fundamental em suas vidas.
"Não seria capaz de continuar minha carreira como engenheiro se tivesse de interromper a de poeta", diz. Ligado à literatura desde criança, ele já tem seus trabalhos publicados em três livros.
"O último é uma antologia, lançada recentemente no Salão do Livro de Paris (França), que abrange desde Gregório de Matos até os contemporâneos, inclusive eu."
Para Flávio de Sousa Correa, 40, consultor e integrante do grupo de poesia "Cálamo", ser poeta é como aderir a uma religião. "Se eu parar, vou me sentir incompleto."
O grupo diz que ainda não dá para garantir o dia-a-dia só com a poesia e que, no entanto, é movido por outro tipo de incentivo: a satisfação de cada um. (LB)


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