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Grupo Cálamo diz que ainda
não dá para viver só de poesia
da Reportagem Local
Escrever poesia combina com
engenharia de minas? Assim como
Ruy Proença, 41, outros 11 colegas
dele -de profissões que vão de
consultor de informática a psicanalista- encaram essa arte como
algo fundamental em suas vidas.
"Não seria capaz de continuar
minha carreira como engenheiro
se tivesse de interromper a de poeta", diz. Ligado à literatura desde
criança, ele já tem seus trabalhos
publicados em três livros.
"O último é uma antologia, lançada recentemente no Salão do Livro de Paris (França), que abrange
desde Gregório de Matos até os
contemporâneos, inclusive eu."
Para Flávio de Sousa Correa, 40,
consultor e integrante do grupo de
poesia "Cálamo", ser poeta é como aderir a uma religião. "Se eu
parar, vou me sentir incompleto."
O grupo diz que ainda não dá para garantir o dia-a-dia só com a
poesia e que, no entanto, é movido
por outro tipo de incentivo: a satisfação de cada um.
(LB)
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