São Paulo, domingo, 14 de julho de 2002

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IMPULSO IDEAL

Benefício depende da cultura da companhia

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Sugerir inovações nem sempre se traduz em crescimento na carreira. A valorização do profissional criativo depende do modelo de gestão e da cultura da empresa.
"As conservadoras buscam mais resultados do que criatividade", diz Valma Prioli, 38, consultora da Watson Wyatt do Brasil. "São idéias autogerenciáveis, não demandam muito investimento."
Nesse perfil, apontam especialistas, estão empresas do mercado financeiro e de infra-estrutura.
Outras, mais ousadas, esperam que os funcionários criem novas formas de lidar com os processos de produção e incentivam inovações que possam trazer lucros.
Entre os setores "abertos", estão os de prestação de serviços, tecnologia, desenvolvimento de produtos, marketing e comunicação.
"As companhias preferem profissionais arrojados quando estão iniciando as atividades", diz Fernanda Medeiros de Campos, 37, diretora de recrutamento da Mariaca & Associates. "Já as tradicionais ficam com os pragmáticos."
Carlos Döppenschmitt, 24, gerente corporativo do Grupo Towsend aponta outra diferença.
"As empresas européias preferem profissionais que tragam redução de custos. Já as americanas são orientadas para resultados."

A hora H
Antes de sugerir mudanças, é preciso estar bem informado sobre as condições da empresa e suas estratégias, para saber se é mais importante criar ou otimizar os processos já existentes.
"Se estão num ano de crescimento, valorizam a criação. Se passam por um momento recessivo, economizar é um trunfo", avalia Érica Consolini, da Adecco.
E o medo de errar deve ser superado. "O profissional precisa correr riscos calculados", afirma Fernanda Medeiros de Campos, diretora da Mariaca & Associates.
"Se não se mostrar, o profissional perde oportunidades. A quantidade de riscos que se aceita influi até na remuneração", afirma Thomas Case, do Grupo Catho.


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