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São Paulo, domingo, 14 de setembro de 2003

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Especificidade concentra riscos para a carreira

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Se, por um lado, as especializações podem levar ao sucesso e ao conforto financeiro, por outro também representam uma ameaça em algumas áreas.
Patrícia Molino recomenda atenção às transformações do segmento. "Se o mercado mudar, esse profissional corre riscos. Deve-se ter o dobro de cuidado e refletir sobre o futuro das empresas", aconselha.
Exemplo disso é o segmento de informática. Dinâmico, o setor enfrenta mudanças em "tempo real", provocadas pela evolução tecnológica.
Atualização periódica é a receita de Cláudio Eiji Uemura, 39, dono de consultoria de informática. Desde a graduação, há 14 anos, em tecnologia de computação pelo ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), especializou-se em redes.
A partir de então, Uemura não sossegou. Foram inúmeros cursos, inclusive no exterior, e nove certificações em ambiente Microsoft na área de redes.
"O profissional precisa sempre se atualizar. O cliente normalmente moderniza seu parque [tecnológico] e, quando faz isso, precisa de um profissional capacitado." E os esforços não param por aí. O microempresário avalia ainda que a obtenção dos certificados é cara e representa garantia de emprego.
O monitoramento do mercado também é seguido à risca por Wagner Belucci, 49, administrador de empresas e especialista na área de RH que já atuou em grandes empresas como Ford e Volkswagen.
"Ninguém pode ficar parado olhando o mundo passar. Tem de estar atento ao mercado, mas não apenas na área em que trabalha. Fatores da economia e da política nacionais podem afetar a área de RH", ensina.


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