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Entidades querem barrar novos cursos
FREE-LANCE PARA A FOLHA
A abertura de novos cursos de
medicina no Brasil tem provocado calorosas discussões. No mês
passado, o Conselho Federal de
Medicina, a Associação Médica
Brasileira e o Conselho Regional
de Medicina de SP pediram o cancelamento das portarias que autorizam o funcionamento dos cursos da Uninove e da Unicastelo.
Segundo José Luis Gomes do
Amaral, vice-presidente da Associação Paulista de Medicina, no
Brasil, há uma quantidade acima
da necessária de médicos, cursos
e vagas. "O número total é muito
grande, e a distribuição é muito
ruim. Justificamos a contrariedade principalmente por causa da
não-necessidade", afirma.
Eduardo Storopoli, reitor da
Uninove, defende que há a necessidade de formar médicos generalistas, voltados para a saúde da família. "A qualidade dos cursos já
foi garantida, porque passou pelo
Ministério da Educação e tem os
padrões de qualidade do curso de
medicina", afirma.
Monica Ferreira Nunes, pró-reitora de educação da Unicastelo, diz que o objetivo de toda universidade é contemplar todos os
cursos, e o desejo pelo de medicina comprova o quanto a instituição investe em seu ensino. "O
curso da Unicastelo vai primar
pela qualidade dos alunos formados. Temos todas as condições
para fazê-lo quanto à infra-estrutura e ao corpo docente."
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