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São Paulo, domingo, 15 de junho de 2003

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PONTO DE VISTA

Felicidade faz sentido econômico

As pessoas felizes no trabalho são mais ativas. Investir na felicidade do funcionário, então, faz sentido econômico. A conclusão vem do economista Eduardo Giannetti, autor do livro "Felicidade" (editora Companhia das Letras), que discute a relação entre os indicadores objetivos de bem-estar e a satisfação subjetiva das pessoas.
Segundo ele, a pessoa precisa encontrar um sentido no que faz, sentir que está se desenvolvendo, não pode se dedicar só a uma atividade "mercenária". "Senão passa a ser uma alienação", afirma.
Giannetti avalia que a sociedade está descobrindo, hoje, que esse problema não é só humanitário, mas também econômico. "A empresa, que é um ambiente competitivo, precisa apostar nisso. Remuneração é importante, mas não é tudo", diz.
Em seu livro, ele cita pesquisas em vários países para afirmar que décadas de crescimento econômico nos Estados Unidos, na Europa e no Japão na segunda metade do século 20 muito pouco ou nada alteraram as proporções de indivíduos felizes e infelizes na população.


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