São Paulo, domingo, 15 de agosto de 2004

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Dica é respeitar individualidade

DA REPORTAGEM LOCAL

"Deixar que aflorem na criança suas verdadeiras vocações e incentivá-las" é o conselho dado pelo economista Alfredo Teodoro Reis, 43, pai de cinco filhos, aos pais que querem dividir a escolha profissional com seus rebentos.
Para cada um dos filhos, Reis diz ter tomado posturas diferentes no que diz respeito à condução da escolha profissional.
Com o mais velho, Leandro, 25, por exemplo, exigir faculdade nunca foi a prática. "Ele não gostava muito de estudar. Então o mandei para um intercâmbio nos Estados Unidos e, na volta, foi trabalhar numa loja de tênis. Ele se revelou um vendedor inato", lembra. Hoje, o rapaz trabalha com vendas em um hotel no exterior.
A irmã Jordana, 16, tem perfil contrário ao de Leandro. "É a melhor da escola desde pequena", afirma Reis. Despistando a "corujice" do pai, a garota reconhece que sempre teve boas notas. "Hoje penso em fazer direito", diz ela.
Para garantir a escolha acertada, os pais ativaram uma rede de amigos que trabalham nas diferentes áreas do direito para introduzir a menina na profissão. "Passo dois dias com um advogado, dois com um juiz, dois com um promotor", conta Jordana. Marcos Vono, do IBTA, aprova a prática. "Ajuda a desmitificar."
Já para o filho mais novo, Carlos, 9, a música está sendo o caminho trabalhado. "Ele mostrou aptidão desde muito novo", conta o pai, que hoje banca para o garoto um professor de música para cada dia da semana.

Texto Anterior: Estudante reavaliou caminho tomado
Próximo Texto: Mãe apresenta firma como opção
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.