TATIANA DINIZ
DA REPORTAGEM LOCAL

Embarquei para o programa de imersão numa sexta-feira de maio. Confesso que não estava empolgada: tinha febre e me perguntava como seria passar um final de semana falando inglês no interior de São Paulo.
Na chegada ao shopping Eldorado, senti que a jornada seria realmente conduzida em inglês -fui recebida com saudações do tipo "we're happy you're here" ("estamos felizes por você estar aqui"), apesar de ter chegado 30 minutos atrasada.
Nos dois dias seguintes, eu e mais um grupo de cerca de 30 pessoas -divididas em turmas de diferentes níveis- enfrentamos uma verdadeira maratona de atividades lúdicas e uma carga intensa em sala de aula.
Como não tenho um perfil dos mais extrovertidos, cheguei a me sentir constrangida em vários momentos. Foi difícil puxar assunto com pessoas que nunca tinha visto na vida e "pagar micos" como atuar numa peça de teatro. Mas consegui. Aos poucos, a agenda, que parecia extensa, foi se revelando agradável e engraçada. Tudo em inglês.
Acho que a melhor dica para aproveitar a imersão é esquecer a vergonha e se entregar à programação e à vivência. Dessa forma, o processo todo flui.
Nesse final de semana ganhei vocabulário, conheci pessoas e até melhorei da gripe. Mas como não revisei nada na volta, acabei esquecendo muita coisa.