São Paulo, domingo, 17 de agosto de 2008

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ESTÁGIO

Novato também é testado, mas nem sempre fica com uma vaga

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O futuro do estagiário na empresa é mais incerto do que o do trainee. Mesmo bem avaliado, nem sempre é efetivado ao fim do estágio, pois muitas empresas não abrem vagas extras.
Enquanto isso, seu desempenho é testado -quando se trata de programa bem estruturado. Algumas organizações definem metas de desenvolvimento a partir de projetos específicos.
"Ao final, deve apresentar os resultados, nos moldes de um trabalho de conclusão de curso", explica Willian Bull, 49, consultor sênior da Mercer.
Outra tática de avaliação são grupos de discussão, em que se colhem percepções de aderência ao estágio e à organização. "Destaca-se quem traz resultados e trabalha bem em equipe", afirma David Carlessi, consultor do Idort.
"Maturidade conta muito. Muitos jovens têm um jeito de se relacionar que pode criar problemas no ambiente do trabalho", ressalta Bull.
Em outros casos, é o estagiário que não aprova a rotina da empresa. "Se há seis meses ele continua sendo um faz-tudo, não vale mais a pena. Quando começarem os questionamentos, converse com o gestor", diz Patrícia Próspero, diretora de instrumentos da Fellipelli.
Uma saída é procurar outras oportunidades de estágio dentro da mesma empresa. Se não der certo, é hora de buscar outra vaga. "O que vale nessa fase é o aprendizado", reforça Maria Ester Pires da Cruz, 56, gerente do Ibmec Carreiras do Ibmec São Paulo. (ECL)


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