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Plano de estudo é pré-requisito
FREE-LANCE PARA A FOLHA
"Só foi possível concluir minha tese graças à pesquisa nos Estados Unidos, que só consegui por causa da bolsa", conta Marcos Maurício Toba, contemplado pela Comissão Fulbright com uma bolsa para "doutorado-sanduíche" (realizado no Brasil e no exterior) na Universidade de Nova York.
Lá, Toba fez um estudo comparativo sobre as transformações na administração pública brasileira. De volta ao Brasil, foi convidado para lecionar em uma faculdade.
Ele aconselha os candidatos a bolsas de estudo a preparar com antecedência todo o material necessário para a inscrição, advertência repetida pelos institutos.
"Um plano de estudo denso, incluindo um relatório sobre a relevância da pesquisa para o desenvolvimento do país ou da região de origem do estudante, é determinante", avisa Mozart das Neves Ramos, do programa Alban.
Ilona Becskeházy, da Fundação Estudar, destaca que o candidato é avaliado também por sua "maturidade emocional". "Quanto mais honesta a pessoa for, melhor", diz ela, enfatizando que o candidato não deve mentir jamais, sob risco de ser eliminado imediatamente do processo.
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