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VISTO PARA A SALA DE AULA
Para estudar em universidades fora do país ou conseguir uma bolsa de pesquisa, atestado é fundamental
Curso no exterior exige certificado
FREE-LANCE PARA A FOLHA
"Mais um certificado, seja para
incrementar o currículo, seja para
decorar a parede do escritório."
Ter essa visão para os atestados de
fluência em idiomas é perder a
chance de aproveitar as oportunidades que eles podem propiciar.
Os certificados, por exemplo,
costumam ser condição obrigatória para conseguir uma vaga em
um curso fora do país, nas universidades mais concorridas.
Exames como o Ielts e o Toefl
foram desenvolvidos especialmente para serem um parâmetro
de acesso a essas instituições. São
fundamentais também para bolsas de estudos no exterior.
"No nosso processo de concessão de bolsas de estudo, o Ielts é o
único teste aceito como prova de
fluência em inglês", exemplifica
Rosane di Genova, 38, gerente do
British Council.
Nos Estados Unidos e no Canadá, o Toefl é "parâmetro fundamental em praticamente todas as
universidades", lembra Leib Raibin, 57, da WTT-UC, agência especializada em cursos no exterior.
Já nas universidades francesas,
os requisitos são variados. "Há as
que comprovam a fluência por
contato telefônico e outras que
exigem o Dalf", conta Clarissa Navarro, 26, do Cendotec (Centro
Franco-Brasileiro de Documentação Técnica e Científica).
Mas nem sempre os conhecimentos obtidos no idioma são
utilizados. Luís Matos, 33, pesquisador da Fundação Getúlio Vargas, por exemplo, não encontrou
muitas dificuldades quando se
candidatou a uma bolsa de estudos na Universidade de Sorbonne, em Paris, há três anos.
"O curso não exigia um conhecimento elevado da língua", diz
Matos, que prestou exame de proficiência do consulado francês.
(EDSON VALENTE)
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