São Paulo, domingo, 30 de maio de 2004

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Blindagem é benefício em 46% das empresas

DA REDAÇÃO

O aumento da violência no país já se reflete no comportamento das empresas. De acordo com pesquisa recém-divulgada pela consultoria Watson Wyatt, 46% das empresas consultadas (um universo de 58 entre nacionais e multinacionais) concedem carros com blindagem a executivos que ocupam cargos de direção, de vice-presidência e de presidência.
Empresas que ficam no Rio de Janeiro e em São Paulo, como era de esperar, são as que mais investem no benefício: na capital fluminense, 67% das empresas fazem essa opção, enquanto, na paulista, esse índice fica em 57%.
"Percebemos que é uma concessão que vem dando saltos ano a ano. Embora os executivos ainda considerem a blindagem um benefício, as empresas a encaram como uma forma de preservar seus ativos, que julgam serem valiosos", diz Marcos Morales, diretor de capital humano.
O consultor acredita que, em algum tempo, a blindagem estará entre as ferramentas de negociação dos executivos antes de aceitarem uma transferência para um grande centro.
Outra modificação apontada na pesquisa: o papel do motorista de executivo, que, há alguns anos, havia desaparecido, voltou, só que modificado. "Agora ele é motorista e segurança; alguns andam armados. Não é mais uma mordomia", explica.


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