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poucas e boas
Maioria emagrece com balão intragástrico
ANTONIO ARRUDA
FREE-LANCE PARA A FOLHA
O balão intragástrico é uma opção eficaz para
pessoas que devem perder peso e que não conseguem emagrecer com dieta e exercícios. Na
primeira pesquisa brasileira sobre essa técnica, 78% dos
pacientes obtiveram um resultado considerado satisfatório, pois perderam mais de 20% dos quilos excedentes
(ou 10% do peso total) após a colocação do balão.
Apresentado durante o congresso da Sociedade Americana de Cirurgia Bariátrica, no mês passado, o estudo
foi coordenado pelo cirurgião gástrico José Afonso Sallet e envolveu 483 pacientes, agrupados de acordo com
o IMC -índice de massa corporal, que é obtido dividindo-se o peso (em quilos) pelo quadrado da altura
(em metros). Foram cinco grupos: os que tinham IMC
entre 25 e 30 (excesso de peso), entre 30 e 35 (obesidade
leve), entre 35 e 40 (obesidade moderada), entre 40 e 50
(obesidade mórbida) e os com IMC acima de 50 (os
chamados superobesos). "O grupo com IMC entre 25 e
30 perdeu, em média, 80% do excesso de peso, e o dos
superobesos, 26%", explica Sallet.
Vazio, o balão é introduzido no estômago por meio de
um procedimento semelhante à endoscopia digestiva e,
em seguida, é inflado. "Ele causa uma distensão em
uma região específica do estômago onde existem receptores que enviam mensagens ao cérebro que dão a sensação de saciedade", explica o especialista em cirurgias
do aparelho digestivo Carlos Haruo, da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).
Os participantes da pesquisa ficaram com o balão por
seis meses (tempo máximo permitido) e foram acompanhados por psiquiatra, nutricionista e profissionais
de condicionamento físico. "O balão é um instrumento
a mais para auxiliar na mudança de comportamento
dessas pessoas. Sozinho, ele não geraria esses resultados", afirma Sallet.
O tratamento multidisciplinar deve ser mantido após
a retirada do balão. "O paciente deve manter uma rotina de exercícios, controlar a alimentação e, em alguns
casos, tomar medicamentos para permanecer no peso
ou perder mais alguns quilos", diz Haruo.
Tabagismo está associado a 45% das mortes por infarto do miocárdio e 30% das mortes por câncer
Cidades ardentes As áreas urbanas serão as mais afetadas pelos efeitos do
aquecimento global, sugere estudo britânico divulgado pela revista "New Scientist". A vegetação retém menos calor do que concreto e asfalto. Segundo os pesquisadores, atualmente as cidades liberam, em média, 20 watts de calor por metro
quadrado; no futuro, essa quantidade subirá para 80 watts.
Recaída de anorexia Mulheres que foram submetidas a tratamento para
anorexia correm um risco significativo de voltar a sofrer do distúrbio. Pesquisa da
Universidade de Toronto (Canadá) com 51 anoréxicas registrou 35% de recaídas
em um prazo de dois anos após a alta e a recuperação do peso.
Exercícios para disléxicos Baseado em sua própria
experiência, o norte-americano Ronald D. Davis criou exercícios e
estratégias para ajudar disléxicos como ele a superarem suas dificuldades. Esse método, já usado nos Estados Unidos e na Europa, é
apresentado no livro "O Dom da Dislexia" (268 págs., R$ 35), que
acaba de ser lançado pela Editora Rocco (tel. 0/xx/21/2507-2000).
Com e sem fumaça As diferenças entre uma família de fumantes e outra de
não-fumantes são apresentadas nas tendas da campanha antitabagista promovida
pelo Incor (Instituto do Coração, de São Paulo) e pelo laboratório Pfizer. Elas poderão ser vistas no Clube Espéria (3 e 4/7), no Shopping Metrô Tatuapé (de 5 a 9/7) e
no aeroporto de Cumbica (de 12 a 16/7).
Sobre fertilidade Homens e mulheres podem checar como está a capacidade
reprodutiva em um teste disponível na internet (http://www.fertility.com.br/teste_online.asp). O questionário avalia fatores de risco para fertilidade, comunidade,
consumo de álcool e drogas, doenças sexualmente transmissíveis e obesidade.
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