São Paulo, quinta-feira, 02 de agosto de 2007 |
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Bate-papo "Amei o texto ("A mulher das revistas", 26/7). Será que as mulheres vão acordar para a mudança de valores e tornar a vida mais simples e feliz? Como desejar que os homens amadureçam se nós nos colocamos numa posição de debilidade?" SILVIA MOTTA (São Paulo)
"Imagino que deva haver um "consenso" de que bons leitores são máquinas de sexo e sensualidade. Afinal, se
você fizer essa mesma investida investigativa nas revistas para o público
masculino, também vai ver como são
fortes os estereótipos: homens verdadeiros curtem máquinas possantes,
relógios possantes, tecnologias caras e
mulheres possantes -e caras."
"Seu artigo acertou em cheio: é lamentável que, após décadas de luta para que a mulher fosse vista com mais
respeito, nós nos vejamos bombardeadas por esse pauperismo intelectual."
"As revistas para mulheres funcionam como horóscopo: um monte de
prognósticos, promessas e conselhos
que, com certeza, vão coincidir com os
desejos, expectativas e ilusões de alguém. Essa é a lógica do vendedor de
ilusões. E do comprador também."
JOSE MAURICIO DE LIMA (Brasília) |
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