São Paulo, quinta-feira, 03 de abril de 2008
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Da radiografia à quimioterapia

DA REPORTAGEM LOCAL

Exatamente por sua propriedade de se aderir ao organismo, o lipiodol saiu do limbo e se revelou um bom aliado no combate ao câncer de fígado. Cientistas japoneses observaram na década de 90 que essa substância, quando aplicada em um tumor hepático, era absorvida pelas células tumorais e persistia ali por bastante tempo.
Com isso, passaram a misturar os medicamentos quimioterápicos ao líquido oleoso e aplicar diretamente no órgão, em um tratamento chamado de quimiolipiodização, para que a quimioterapia agisse por mais tempo.
"Pesquisas mostraram que a concentração de medicamento combatendo as células tumorais era bem mais elevada com essa técnica do que com a quimioterapia convencional", afirma Francisco Carnevale, chefe do serviço de radiologia intervencionista do Hospital das Clínicas da USP (Universidade de São Paulo).(JS)

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