São Paulo, quinta-feira, 03 de maio de 2001
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Deficiente ganha intérprete em faculdade

DA REPORTAGEM LOCAL

São Paulo ganha finalmente a primeira instituição de ensino superior com serviço gratuito de intérprete para alunos com deficiência auditiva. A instituição pioneira -as Faculdades Domus-Rio Branco, mantidas pela Fundação de Rotarianos de São Paulo- atende três alunos (um de pedagogia e dois de letras).
Para a aluna de pedagogia Patrícia Irene van Grasse, o sistema gratuito de intérprete possibilitou a realização de um sonho antigo. "Não acreditei que fosse verdade. Se a faculdade não oferecesse isso, eu teria que pagar um intérprete do meu bolso para continuar os estudos", conta. Os serviços de intérprete geralmente custam entre R$ 500 e R$ 600 por mês.
Há apenas duas outras instituições no país que dispõem de intérprete, segundo a Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos: a Universidade Luterana do Brasil, em Canoas (RS), e a Faculdade de Administração, Ciências e Letras de Curitiba (PR).
"As dificuldades fazem com que o aluno desista. Começamos há cinco anos com apenas 4 estudantes. Hoje há mais de 50", diz Ottmar Marteske, diretor do Núcleo de Estudos Surdos da Universidade Luterana do Brasil.



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