São Paulo, quinta-feira, 05 de fevereiro de 2004
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Dermatite atópica
"Tenho 16 anos e, há pouco tempo, soube que tenho dermatite atópica. Vocês poderiam falar um pouco sobre isso e indicar algum site?"
Carlos Henrique Camargo, Botucatu, SP

A dermatite atópica é uma alteração que ocorre na pele de pessoas alérgicas. Em alguns pacientes, os sintomas são notados já no primeiro ano de vida e incluem prurido (coceira), ressecamento e lesões avermelhadas que atingem preferencialmente áreas com dobras, como cotovelo e joelho. "Nos casos mais graves, as lesões podem se disseminar por todo o corpo", diz a dermatologista Gilne Valdetaro Rangel. Segundo ela, é conveniente que o paciente seja acompanhado por um dermatologista e também por um alergista, que poderá detectar fatores que desencadeiam a reação alérgica, como ácaros e alguns alimentos. Há informações sobre a doença no site da Associação de Apoio à Dermatite Atópica (www.aada.org.br).

Nutrientes da soja torrada
"Gostaria de saber se a soja em grão perde nutrientes se for cozida e, em seguida, torrada. Ela mantém a mesma quantidade de isoflavona?"Camilla Deák Murad, Presidente Venceslau, SP A torrefação da soja afeta o valor nutricional dessa leguminosa. Para reduzir a perda de proteínas e vitaminas, a nutricionista Tânia Rodrigues, da RG Nutri, recomenda que a soja seja torrada por cerca de 20 minutos, a uma temperatura entre 100C e 120C. "Essa relação entre tempo e temperatura é suficiente para eliminar antinutrientes e enzimas indesejáveis existentes no grão cru." Segundo a nutricionista, um estudo recente da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) analisou os teores de isoflavonas -substâncias com efeito antioxidante e estrogênico- após os grãos terem sido torrados a uma temperatura de 121C, por 40 minutos. Os resultados indicaram que não há uma perda significativa dessas substâncias.

Energéticos e esporte
"Quero saber se há contra-indicação para o consumo de bebidas energéticas antes da prática de esportes."João de Deus Souza Silva, Presidente Prudente, SP

As chamadas bebidas energéticas contêm substâncias que estimulam o sistema nervoso central, entre elas cafeína, efedrina e taurina, afirma Marcelo Baboghluian, especialista em medicina do esporte. Geralmente, elas causam euforia, taquicardia e aumento da pressão arterial. Se consumidas em excesso, essas bebidas podem acarretar problemas sérios, como hipertensão. De acordo com Baboghluian, os esportistas devem evitar as bebidas energéticas antes do treinamento, pois existe o risco de sobrecarregar o sistema cardiovascular. Já as pessoas que apresentam histórico de disfunções cardíacas e pressão alta não devem consumir bebidas energéticas em nenhuma situação, aconselha o médico.


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