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poucas e boas
Novo tratamento para bexiga hiperativa
DA REPORTAGEM LOCAL
Um novo medicamento que combate os sintomas da síndrome da bexiga hiperativa, caracterizada pela urgência em urinar, chega às farmácias no próximo mês e promete minimizar o principal
efeito colateral dos remédios para essa doença: a boca
seca. Trata-se de uma versão aperfeiçoada de uma droga já comercializada na Brasil -a tolterodina-, cujo
efeito dura 24 horas.
O remédio estimula os neurorreceptores da bexiga,
diminuindo a atividade desse órgão e, conseqüentemente, a necessidade de urinar. O efeito colateral ocorre porque a droga também estimula os neurorreceptores
das glândulas salivares, o que deixa a boca seca.
Na nova formulação, a dosagem de tolterodina não
foi alterada. O que mudou foi a forma de absorção pelo
organismo, afirma o urologista José Alaor Figueiredo,
do Hospital das Clínicas (SP). Até agora, o controle da
bexiga hiperativa exigia o consumo de dois comprimidos diários. Já com a tolterodina de longa duração, o paciente precisa tomar apenas um comprimido por dia.
Além de facilitar o cotidiano de quem sofre da urgência de urinar, a sensação de secura na boca é reduzida.
"O novo medicamento não possui pico de atuação, pois
perdura ao longo do dia, fazendo com que a sensação de
boca seca seja minimizada, melhorando a qualidade de
vida do paciente", diz Figueiredo.
Não há dados sobre a incidência dessa síndrome no
país. Nos Estados Unidos e na Europa, estima-se que o
problema afete 15% da população adulta, afirma Homero Bruschini, professor de urologia da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).
Entre as várias causas da síndrome, estão AVC (acidente vascular cerebral), mal de Parkinson, esclerose
múltipla, estresse e depressão. Em alguns casos, porém,
não é possível determinar a origem do problema. Em
outros, a hiperatividade da bexiga é temporária e está
associada a doenças como cistite, explica Bruschini.
O novo medicamento deve ser usado sob orientação
médica.
(ANA PAULA DE OLIVEIRA)
Cerca de 70% da população expõe-se ao sol sem proteção, segundo a Soc. Bras. de Dermatologia
Fruta na balança Estudo norte-americano, feito com cem obesos e publicado
na revista "Chemistry and Industry", sugere que a toranja ("grapefruit") ajuda a
perder peso. Após 12 semanas, os voluntários que comeram meia fruta ou beberam
um copo de suco antes das três principais refeições do dia emagreceram mais (1,6
kg e 1,5 kg, respectivamente) que aqueles que não consumiram "grapefruit".
Enxaqueca e lesão cerebral Pessoas que têm crises de enxaqueca correm um risco sete vezes maior de ter lesões cerebrais. Esses danos progressivos aumentam a possibilidade de, no futuro, o paciente sofrer um acidente vascular cerebral (AVC). A conclusão é de pesquisa realizada na Universidade de Leiden, na Holanda, e divulgada pela rede britânica BBC.
Qualidade no dentista Assegurar aos pacientes que o consultório dentário segue normas rígidas de higienização que reduzem o risco de
contaminação e, conseqüentemente, de infecções é o objetivo do selo Biológica - Qualidade em Biossegurança, lançado na semana passada, em São
Paulo. Mais informações no site www.biossegurancaodonto.com.br.
Síndrome do pânico Segundo estudo dos NIH (Institutos Nacionais de Saúde dos EUA), pessoas com síndrome do pânico apresentam
grande redução de um receptor de serotonina (neurotransmissor associado
à sensação de bem-estar) em três áreas do cérebro. A descoberta poderá auxiliar no
tratamento da síndrome.
Vício em cocaína A Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) está selecionando voluntários para avaliar a eficácia do uso de um medicamento na dependência em cocaína. Podem participar homens de 18 a 55 anos, que usem a droga por via nasal e que possam fazer um tratamento gratuito por três meses, acompanhados por um familiar. Informações pelo telefone 0/xx/11/5575-1708.
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