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poucas e boas
Lançado adoçante com apelo infantil
GUSTAVO PRUDENTE
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Propagandas de adoçante costumam mostrar
mulheres bonitas e galãs de TV provando guloseimas sem calorias. Mas, ao contrário do que
muitos pensam, não é só gente grande que, além de precisar, pode substituir o açúcar pelo adoçante. O número
de crianças e adolescentes obesos no Brasil chega a 4
milhões; com diabetes tipo 1, há cerca de 1 milhão.
"Sempre prescrevo o adoçante. No caso do obeso, para
diminuir as calorias, e, no do diabético, para evitar o aumento da taxa de glicemia", afirma Durval Damiani,
presidente do Departamento de Endocrinologia Pediátrica da Sociedade Brasileira de Pediatria. A novidade
na área é o lançamento da primeira linha com apelo infantil do país, a Doce Menor Turma da Mônica, fabricada pela Vepê, empresa responsável pelas marcas Doce
Menor, Assugrin e Gold.
A rigor, os novos produtos são semelhantes a outros
do mercado: uma combinação dos edulcorantes ciclamato de sódio e sacarina, nas versões líquida e em pó. O
atrativo está no visual e no sabor, um pouco mais melado. "Percebemos que as crianças preferem alimentos
caramelados, ao contrário dos adultos, que gostam de
doces mais secos", diz Max Lee, diretor da empresa.
Segundo os médicos, embora existam algumas ressalvas, todos os adoçantes podem ser usados por crianças.
"Prefiro o aspartame. Experiências em laboratório
mostraram que, em dosagens muito altas, a combinação de ciclamato de sódio com sacarina pode provocar
câncer de bexiga em animais", diz Damiani. Mas parece
pouco provável que uma criança consiga ingerir adoçante em demasia. "Seria preciso tomar, por exemplo,
80 latinhas de refrigerante dietético num único dia", diz
Márcio Mancini, presidente da Abeso (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade). "Os únicos princípios ativos cujo consumo recomendo com moderação
são o sorbitol e o manitol, comuns em balas dietéticas,
porque podem causar diarréia", diz ele.
O ideal é que os pais se informem sobre benefícios e
desvantagens de cada produto com o médico, diz Mancini. Aspartame, por exemplo, não pode ser levado ao
fogo. Há também edulcorantes naturais, como o estévia. "Mas esses são menos estudados", afirma.
Cerca de 3 milhões de brasileiros têm psoríase, doença que provoca lesões na pele
Questão de atitude Agir de maneira extrovertida e assertiva ajuda a pessoa
a se sentir bem, concluiu estudo feito com mais de cem estudantes e publicado na
revista "Journal of Personality and Social Psychology" (EUA). Segundo os pesquisadores, os voluntários que driblaram a timidez e assumiram esse tipo de atitude
durante a experiência divertiram-se mais e relataram sentimentos mais positivos.
Depois do teste Quem fizer o teste da esteira para avaliação cardíaca deve pedir ao médico que analise seu ritmo cardíaco após a conclusão do exercício. Pesquisa feita na Clínica Cleveland (EUA) com mais de 29 mil pessoas indica que alterações cardíacas imediatamente posteriores ao teste de esforço também indicam risco de problemas de coração no futuro.
Cardápio contra câncer Comer ovos na adolescência
faz bem -pelo menos para as garotas. De acordo com estudo com
mais de 121 mil mulheres, publicado na revista "Breast Cancer Research" (EUA), o risco de ter câncer de mama diminui 18% se a adolescente come três ovos por semana. Dietas ricas em óleos vegetais e
fibras também reduzem a probabilidade de câncer de mama.
Cereais benéficos Ingerir cereais integrais pode aumentar a longevidade
masculina. Após analisar os hábitos nutricionais de mais de 86 mil homens, pesquisadores dos EUA constataram que os que comem uma porção de cereal integral
por dia correm um risco 20% menor de morrer por problemas de saúde. Os resultados foram divulgados na revista "American Journal of Clinical Nutrition".
Mulher em debate Para comemorar o Dia Internacional da Mulher, o Sesc
Penha promove, na próxima quarta-feira (12/3), palestras gratuitas sobre sexualidade, uso de preservativos, Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis
(DSTs). As inscrições devem ser feitas até 10/3, pelo telefone 0/xx/11/6647-5151.
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