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quem diria
Pausa para o café
João Wainer/Folha Imagem
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Copinhos descartáveis para tomar café ou chá feitos
de plástico de PVC branco podem liberar substâncias tóxicas. Quem alerta é Rui de Andrade Damennhain, especialista em vigilância sanitária e diretor
da Inbravisa (Instituto Brasileiro de Auditoria em Vigilância Sanitária). Segundo ele, os copos produzidos por empresas que não respeitam as especificações técnicas de fabricação soltam uma substância
química tóxica (falato) ao entrar em contato com o
líquido quente. "Infelizmente, existe uma grande
quantidade de fabricantes que faz copos de má qualidade, que até amolecem com o calor do café", afirma. A saída mais fácil é recorrer à boa (e ecológica)
xícara de vidro ou de cerâmica.
Saúde da voz
Marcelo Barabani/Folha Imagem
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Cantores e profissionais que dependem da voz devem estar atentos na hora de comer antes de trabalhar. Alimentos pesados e muito condimentados são
de difícil digestão e impossibilitam a movimentação
adequada do diafragma, causando dificuldades na
respiração. Derivados do leite e do chocolate deixam a saliva mais viscosa e causam um acúmulo
maior de secreção. "O cigarro é o pior inimigo, causando uma redução progressiva da movimentação
da mucosa das pregas vocais. Isso deixa a voz mais
grave, pesada e rouca. Além disso, os fumantes têm
muito mais muco e pigarro", diz. Já a maçã é a grande aliada dos cantores por ser adstringente: facilita
a limpeza da boca e da faringe e auxilia a digestão.
Círculo vicioso
John MCconnico/Associated Press
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Quem tem dor de cabeça mais de duas vezes por semana não deve usar remédios analgésicos e antiinflamatórios. Para Carlos Alberto Bordini, presidente
da Sociedade Latino-Americana de Cefaléia, o uso
constante desse tipo de medicamento desenvolve
tolerância e dependência no paciente, além de inibir os mecanismos internos de proteção contra a
dor. "São drogas úteis para tomar de vez em quando, mas o abuso intensifica as crises de dor de cabeça. Hoje, o tratamento de cefaléia diária tem mais
de 85% de chance de cura." Mais informações nos sites da Associação Latino-americana de Cefaléia
(www.asolac.com.br) e da Sociedade Brasileira de
Cefaléia (www.sbce.med.br).
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