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Avanços no tratamento
O fim do exame de toque ainda não é vislumbrado pela medicina. Todos os avanços residem na área do tratamento do tumor. Uma nova técnica operatória, equivalente à prostaectomia radical, que retira a próstata nos casos avançados da
doença, é a criocirurgia.
O Brasil é o único país da América do
Sul a realizar a cirurgia, em que o médico
congela a ponta de uma agulha a - 40 C e
introduz no paciente, congelando o tecido do tumor e destruindo-o. "Ela reduz
gastos, melhora o pós-operatório e a recuperação do paciente. É melhor utilizada em pacientes mais idosos, que sofrem
de problemas cardiovasculares, por
exemplo", diz Sami Arap, que supervisiona o procedimento, oferecido no Hospital das Clínicas de São Paulo.
Um outro tratamento menos recente,
mas diferenciado para casos de câncer
em fase inicial, é a braquiterapia. Grãos
de iodo radioativo são despejados no interior da próstata por agulhas calibrosas
introduzidas na pele, explica Ronaldo
Damião, presidente da Sociedade Brasileira de Urologia. A grande vantagem da
técnica, que já vem sendo utilizada em diversos hospitais do país, é que o paciente
volta às suas atividades em um ou dois
dias após o procedimento.
Na semana passada, foi apresentado
em São Paulo um novo tratamento indicado para idosos com tumor em fase inicial. Pesquisadores comprovaram que a
substância bicalutamina reduz em quase
50% o risco de progressão do tumor.
"O medicamento com essa substância
controla o tumor por uns quatro ou cinco
anos. Mas é uma medida paliativa, não
curativa", diz Arap.
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