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São Paulo, quinta-feira, 10 de julho de 2003
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"Camps" e provas para os "mortais"

O formato enxuto das provas, tanto no quesito extensão (cerca de 40 km) quanto no duração (sete horas, em média), foi introduzido no Brasil em 2000 e só tem crescido. Um evento realizado no mês passado, no interior paulista, por exemplo, reuniu cerca de 400 pessoas, entre iniciantes e experientes, um número duas vezes maior que o da edição anterior.
Mas o responsável direto pela crescente popularização do esporte é o formato de "camp", criado especialmente para quem nunca teve contato com corridas de aventura. No programa de "camp", o estreante faz, na véspera da prova, uma espécie de intensivão das técnicas de cada modalidade que compõe a corrida. E nem é preciso se preocupar com os equipamentos, que não são poucos, pois os organizadores costumam fornecer até a bicicleta.
A regra geral é que o esporte deve ser praticado por equipes de quatro integrantes -todos maiores de 15 anos, e menores de 18 devem estar acompanhados por um adulto. A prova é organizada por uma empresa ou um atleta do ramo; os calendários são bastante divulgados na internet.
O esporte na sua forma original, ou seja, mais radical, existe no Brasil desde 1998. A Nova Zelândia é o berço desse esporte, onde ocorre uma das mais famosas provas do mundo inteiro, a Coast to Coast. A similar norte-americana leva o nome de Eco-Challenge e acontece há oito anos. Por aqui, os maiores desafios ficam por conta do EMA-Expedição Mata Atlântica (a pioneira no Brasil) e do rali da Independência.


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