São Paulo, quinta-feira, 10 de outubro de 2002
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poucas e boas

Microcâmera auxilia a retirada de adenóides

GABRIELA SCHEINBERG - FREE-LANCE PARA A FOLHA

Um novo procedimento cirúrgico que utiliza fibras óticas está ajudando pacientes que apresentam crescimento anormal das adenóides, glândulas conhecidas popularmente como carne esponjosa que ficam localizadas atrás do nariz. Esse problema, frequente principalmente em crianças, pode causar inflamações constantes de ouvido (otite recorrente). O aumento das glândulas entope o orifício do canal que liga o nariz ao ouvido, provocando um acúmulo de líquidos no ouvido. As adenóides crescidas também dificultam a respiração, favorecendo a ocorrência de gripes, infecções e crises de bronquite.
As adenóides são retiradas por meio de uma cirurgia feita sob anestesia geral. O médico introduz uma fibra ótica no nariz do paciente. Além de iluminar a região, a fibra é equipada com uma microcâmera que permite uma melhor visualização da região das adenóides. Um segundo equipamento, usado para "raspar" as adenóides e reduzir seu tamanho, é introduzido pela boca.
Segundo Gilberto Sitchin, otorrinolaringologista do hospital São Luiz, em São Paulo, a cirurgia tradicional não utiliza o recurso da microcâmera. "O médico faz a remoção pelo tato e pelo conhecimento da região", diz. Isso pode provocar a retirada acidental de células normais que revestem a região.
Com a nova técnica, o risco de atingir as células normais é bem menor. "Com essa câmera, você consegue oferecer um melhor tratamento para o paciente, pois o sangramento pós-operatório é menor e o tecido normal é preservado", explica o médico Richard Voegels, da Fundação Otorrinolaringologia e professor da Faculdade de Medicina da USP.
O procedimento feito com a fibra ótica pode incluir ainda o uso de um novo instrumento, o microdebridador. Com ele, no lugar de "raspar" a glândula, o médico usa lâminas para cortar e retirar as adenóides. "As microlâminas do microdebridador são muito precisas, o que ajuda a preservar o tecido normal", explica Sitchin. O uso desse instrumento encarece o procedimento, mas alguns planos de saúde já cobrem seu custo.

Cerca de 5% das crianças e 20% dos adolescentes sofrem de enxaqueca

France Presse
Dedo gigante em feira na Espanha; estudo grego indica relação entre tamanho do indicador e do pênis


Indicador do tamanho
Em pesquisa publicada na edição deste mês da revista "Urology", pesquisadores gregos afirmam que o tamanho do dedo indicador masculino é diretamente proporcional ao comprimento do pênis -quanto maior o dedo, mais longo o pênis. Para chegar a essa conclusão, eles analisaram os genitais de 52 homens saudáveis com menos de 40 anos e relacionaram essas medidas com outros dados, entre eles tamanho dos dedos, altura e peso.

Fumo e câncer de mama
Adolescentes que fumam correm um risco 70% maior, em comparação com as não-fumantes, de desenvolver câncer de mama no futuro, indica estudo canadense publicado na revista "Lancet". A pesquisa investigou os hábitos, desde a adolescência, de cerca de 2.000 mulheres de meia-idade.

Aula de medicina
O que pode causar fraqueza muscular? Por que precisamos ingerir vitaminas e sais minerais? Quais são os sintomas da toxoplasmose? Que drogas podem causar dependência? Respostas para perguntas como essas, glossário de termos médicos e explicações sobre exames e medicamentos estão no "Manual Merck de Informação Médica - Saúde para a Família" (1.596 págs., R$ 132, ed. Manole, tel. 0/xx/11/4196-6000). Lançado originalmente nos Estados Unidos, em 1899, o livro já foi traduzido para 12 idiomas e é constantemente atualizado. A versão que chega agora ao Brasil foi escrita por 200 médicos das mais diversas áreas, de pediatria a oncologia.

O efeito da desculpa
Receber um pedido de desculpa causa reações imediatas no corpo e na mente, sugere pesquisa publicada na revista "Psychophysiology". Segundo psicólogos americanos, quem ouve esse tipo de pedido apresenta redução do ritmo cardíaco, fica mais relaxado e sente empatia e gratidão.

HPV na rede
O site Vírus HPV (www.virushpv.com.br) contém informações sobre esse vírus transmitido sexualmente, que pode causar câncer de colo do útero.



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