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São Paulo, quinta-feira, 15 de maio de 2003
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O que facilita o envolvimento com a obra de arte

* Informe-se sobre o que vai ver: a biografia do autor ou dados sobre a obra, como as circunstâncias em que ela foi produzida.

* Vá preparado para deparar-se com o fator surpresa, inerente à toda obra e que existe independentemente de o visitante possuir ou não conhecimento sobre ela. Vá despojado, aberto a essa descoberta.

* Esteja aberto para não conseguir "ler" tudo sobre a obra num primeiro momento. A riqueza da obra e/ou o momento em que se encontra o expectador podem impedi-lo de usufruir da obra. Também pode implicar o retorno do visitante à exposição. Isso explica porque as grandes obras, ricas de conteúdo, envolvem várias visitas.

* Vá admirar uma exposição provido de disponibilidade, o que significa atenção, tempo de observação, reflexão e prazer em encontrar, por meios intuitivos, relações que o seduzem.

* Não se obrigue a gostar do que os críticos aclamaram. Não existe obrigação em compartilhar a opinião deles.

* Leve companhia para a exposição, um amigo, parente ou o companheiro para trocar idéias com você. O acompanhante pode ver elementos para os quais você não prestou atenção.

* A visita guiada é oportuna, pois favorece a "leitura" da obra e aumenta o envolvimento do expectador com ela.

* Depois da visita, o ideal é que a pessoa se aprofunde na obra ou no autor. Isso, com certeza, fará com que ela queira rever a exposição.


Fontes: Elza Ajzenberg, diretora do MAC, e Jorge Coli, professor de história da arte da Unicamp e colunista da Folha


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